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Evangelho Segundo Mateus (Parte 4)

Mateus 4.12-25 – 5.1-20

 

 

          Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galiléia; e, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali; para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz: “a terra de Zebulom, e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia das nações; o povo, que estava assentado em trevas, viu uma grande luz; aos que estavam assentados na região e sombra da morte, a luz raiou”. Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.

          E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores; e disse-lhes: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no. E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes; E chamou-os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.

             E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava. E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão.

            E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; e, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:

          “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

           Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.

         Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

         Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.”

 

          Vamos fazer uma análise desse texto e observar alguns pontos bastantes interessantes:

          Primeiro, após a prisão de João Batista, que já havia ensinado no deserto, preparando o povo para a vinda do Messias, o Salvador foi habitar em Carfanaum, lá ele encontrou quatro pescadores, Pedro, André, Tiago e João; os quais foram convidados a segui-lo como seus discípulos. Depois disso, eles foram percorrendo toda a Galileia, ensinando nas “suas sinagogas” (sinagogas deles, em algumas traduções) ensinando as boas novas do Reino, e curando as enfermidades e doenças entre o povo.

Distribuição das terras Palestina nos tempos do Salvador

(Região de Zebulom e Naftali, onde podemos observar - à esq. Que é a mesma região correspondente à Galiléia, no tempo do Salvador – à dir.)

         Primeiro, vamos compreender: sinagoga era o local de ensino judeu, considerando que primeiro, o Salvador veio trazer as boas novas aos judeus, e os locais onde eram feitos estudos das Escrituras na época eram as sinagogas, que por sinal quem comandava era o sistema religioso judaico. Templo, naquele contexto histórico só havia um, que era o segundo templo Judeu, ou o Templo de Herodes, lembrando que o Templo de Salomão já havia sido destruído pelos babilônios, na invasão feita por Nabucodonosor.

         Concluindo, templo só havia um e os demais locais que existia eram sinagogas, que eram locais de estudo, e não locais de realização de cultos de adoração como vemos as igrejas hoje.

         Pelo fato de Ele curar as enfermidades, o Salvador acabou ficando conhecido naquela região, e muitos vinham de diversas regiões trazendo pessoas que padeciam de diversas enfermidades para que Ele os curasse. Ou seja, o povo o procurava simplesmente pelo fato de que ele curava e não para buscar salvação.

         Com isso, uma grande multidão acabou o seguindo, então, ele subiu a um monte e começou a ensinar:

          “Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus; os que choram, porque eles serão consolados; os mansos, porque eles herdarão a terra; os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; os misericordiosos (os piedosos), porque eles alcançarão misericórdia (piedade); os limpos de coração, porque eles verão ao Criador; os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Criador; os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.”

         Podemos observar aqui nessa passagem que ele exalta justamente os mais humildes, aqueles que buscam a justiça (serem justos – buscam fazer as coisas que acham que é certo), aqueles que são piedosos, ou seja os tem amor uns para com os outros, os que promovem a paz (pacificadores), os que sofrem perseguição por causa da justiça, ou seja aqueles que sofrem perseguição por que fazem aquilo que eles julgam ser certo, porque o Reino dos Céus pertencem justamente a esses. E felizes também aqueles que sofrem todo tipo de calúnia por causa do Salvador. O Salvador exalta os pequeninos.

         Vale ressaltar que ser pacificador não quer dizer, lutar por paz, ou exigir do governo mais segurança ou algo assim... ser pacificador, nesse caso se refere a atitude pessoal no contexto social em que a pessoa está inserida, no seio da própria família, na comunidade, no dia a dia, evitando discórdias.

          "Alegrai-vos, porque é grande a vossa recompensa nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós."

      A propósito... Como foi que terminou os profetas do Antigo Testamento? Eles tinham uma boa vida, ou uma vida difícil cheia de perseguições? Em que condições eles morreram? Pesquise.

          "Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido (sem sabor), com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.

        Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus."

(Alqueire: cestas de carga que se punham, atadas, sobre o dorso e pendente para ambos os lados dos animais usados para transporte de carga. FONTE: Wikipedia.)

         Nessa passagem, o sal e a luz representam justamente aqueles que buscam verdadeiramente fazer a diferença, sendo piedoso, justo, pacificador, para que através das obras, o Pai seja glorificado, ou seja, as pessoas vejam a que o Espírito do Eterno está neles.

         Aí nós temos um ponto chave: AS OBRAS PESSOAIS – AS NOSSAS ATITUDES.

        “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar (anular), mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.”

       Qual é a Lei do Criador?

      AMARÁS O CRIADOR DE TODO TEU CORAÇÃO DE TODA TUA ALMA E TODO O TEU ENTENDIMENTO E O SEGUNDO SEMELHANTE A ESTE É: AME TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO.

       O Salvador cumpriu a lei do amor ao Pai, sendo fiel e obediente até a morte, e amou o próximo como ninguém, e demonstrou isso em cada atitude sua de piedade (as curas eram grandes exemplos de piedade) e perdão.

      Quem cumpre essa lei não peca, quem ama o Criador vai procurar fazer sempre o que é do agrado dele, obedecendo-o, não fazendo de acordo com o “achismo” mas sim, de acordo com o que o Criador realmente requer de nós; e terá compaixão do seu próximo, ajudando em suas necessidades e não fazendo o mal.

        “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder (ultrapassar a superioridade) a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.”

      Os fariseus (religiosos da época do Salvador) só ensinavam a lei e não viviam. Devemos ultrapassar isso, além de ensinar, mais ainda, VIVER essa lei do amor ao Criador e ao próximo.

 

         

 

 

Fariseus e Saduceus = Sistema Religioso (para mais detalhes, veja a parte 2 deste estudo)

 

A maior prova de amor que podemos dar ao

CRIADOR é a OBEDIÊNCIA.

 

  

AME O CRIADOR.

AME O PRÓXIMO.





 

 

Por Verdade Anunciada.

 

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E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Atos 2:1-4